A noite iniciou com as performances do Blood Roses no palco Phoenix interpretando Guns 'n Roses Welcome To The Jungle e You Could Be Mine (destaque positivo para instrumentos de corda e vocal que se aproximaram o máximo possível do original da banda de Axl). Já no palco Dark, em meio a abertura do open bar ao público, pude presenciar pela primeira vez uma banda WASP cover, o Texas Ranger que agradou os presentes (como este que voz dirige a palavra) com faixas como I Wanna Be Somebody. A seguir, um hiato de meia hora sem apresentações em ambos os andares, o que arrancou reclamações de parte do público... Voltando ao palco Phoenix, enfim pude novamente assistir uma apresentação do Wild Side, banda que sempre considerei uma das melhores de hard da cena. Dr. Feelgood, Same Old Situations, Kickstart My Heart, Girls, Girls, Girls, a banda conseguiu chamar bastante atenção com a execução das músicas/presença de palco. Logo a seguir houve a performance de uma stripper a qual não pude presenciar devido a apresentação da banda Sepulcros na pista Dark. E será que a banda chamou a atenção? Apenas o fato da proximidade do show de Ozzy na cidade já faria com que muitos fizessem daquele uma espécie de aquecimento para o esperado show, logo então começou a apresentação da banda com um vocal um tanto que acanhado, se contendo a ler as letras e ficar mais parado, mas que com que os problemas em seu microfone acabou se soltando e logo passou a interagir bastante com o público, enquanto petardos como Perry Manson, Paranoid, Mr. Crowley entre outros eram executados. O vocal chegou a citar que poderia fazer algo que sempre pedem mas nunca fizeram que era tocar Raul se uma pessoa presente na pista (mais alegre do que o normal, diga-se de passagem), e não é que o rapaz subiu ao palco e fez o que pediram??? Momentos cômicos a parte, a performance prosseguiu encerrando com Iron Man, um destaque positivo da noite.

Enfim, pudemos conferir a Unholy Virgins ao vivo. Pela primeira vez em São Paulo, a banda feminina oriúnda de Campinas que interpreta músicas do Kiss fez uma performance regada a clássicos da banda, boa performance on stage e com direito a baixista cospindo sangue à Simons. Mesmo com o open bar na pista Dark, a Unholy Virgins levou ao andar principal um bom público que presenciou covers para Detroit Rock City, Rock And Roll All Nite, Heavens On Fire entre outras. A noite prosseguia com uma apresentação atrás da outra: seguiu a Road Rock fazendo performances do Queen e The Cult no palco Dark, e o que falar dessa banda? Seja em Love Of My Life ou She Sells Sanctuary, We Will Rock You ou Edie (Ciao Baby), esteja o vocal trajando vestes de um frontman ou do outro, a interpretação vocal/instrumental e presença de palco são de ótima qualidade, torna-se um prazer escrever sobre performances desta banda, esteja ela interpretando quem for... Encerrando a noite, ainda tivemos apresentações do TNT (AC/DC) e a tão esperada One Wild Night (Bon Jovi; passei a noite sendo interrogado pelo público que queria saber em qual horário eles tocariam... rsss). A distribuição de bebida no open bar aconteceu sem problemas, em dados momentos podia-se beber e aguardar acabar seu copo para pegar uma nova dose tamanha calmaria, porém chegando o final do open bar ora a cerveja estava congelada (há tempos não degustava raspadinha de cervea rsss), ora quente, mas ainda nos restavam os destilados... Já na questão segurança, ocorreu um atrito entre meia dúzia de pessoas que foram colocadas para fora da casa, mesmo com alguma resistência dos mesmos, mas a festa num todo correu da melhor maneira possível. Aguardamos novas edições do Kama Sutra em breve...