GUITAR HEROES
OCEAN
CLUB
, SÃO PAULO - SP
Comentários por André Luiz - Edição por André Luiz
Fotos por André Luiz (metalrevolution.net)
O
game Guitar Heroes tem virado moda entre os aspirantes a músicos e gamemaníacos
de todo mundo, sendo alvo de comentários de músicos experientes da cena
mundial os quais inclusive tem voltado ao estúdio para
regravar versões mais atuais para grandes clássicos. Em virtude da visibilidade
alcançada pelo jogo, a Nuish criou o festival Guitar Heroes, o qual
teve sua primeira edição no Ocean Club para um público de 500 Pessoas
devido uma concorrência até certo ponto desnivelada com o Valhala (explico:
uma candidadata a vereadora promoveu entrada de graça com open bar a
todos, o que acabou por levar parte do público à casa visinha). Além
da apresentações de destaque como do Hard Rock Tribute, Suicide Roses,
No Remorse, Firaga, o retorno de Necklace, Symphony Of Agression e (enfim!)
da Psicose ao Ocean Club, além das performances inéditas no local de
Flesh 'n' Blood, The Harlots, Mary Juana Society e da banda de som próprio
Obsexion; o evento ainda contou com um torneio de Guitar Heroes que
premiou o vencedor com um guitarra especial para jogar o game. Isso
sem esquecer o tradicional open bar da casa, é lógico... A baixa ficou
por conta da ausência da banda Hard Rock Society por motivos não revelados
pela produção.
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A
primeira banda a se apresentar no evento, bem 'cedinho', no
abrir do Ocean, foi o No Remorse no palco principal, interpretando
petardos da carreira do Metallica. Durante quarenta minutos
Stefano (G), Franco (V/G), Bruno (B) e Mário (D) agitaram o
público com presença de palco e integridade do som em faixas
como Nothing Else Matters, Master Of
Puppets e Seek And Destroy. Enquanto
começava a funcionar o openbar, pra variar com banho de espuma
no lugar da cerveja (rsss), The
Harlots debutou no palco dark do Ocean Club. Como chato de galocha
fan de Maiden que sou, percebi no começo da apresentação erros
do baterista Biazi que atrapalhavam o andamento de músicas como
Flight
Of Icarus, Run To The Hills e Wasting
Love, talves por
nervosismo, não sei bem dizer, pois o mesmo melhorou consideravelmente
na seqüência em Phantom Of The Opera, Wrathchild,
The Number Of The Beast e Iron Maiden.
Com a melhora no som, pude perceber uma boa interação entre
o trio de cordas formado por Marcus
(G), Helder (G) e Iuri (B), com destaque especial para o baixista.
Em meio a agitação do público que bradava e fazia vários mosh
pits, novamente notei num ponto específico da apresentação,
o vocal Henrique precisa variar mais sua voz, pois insiste em
cantar num tom alto a ponto de desafinar em dados momentos.
Mas no geral, uma boa apresentação, mesmo com os pontos citados
(falei que era crítico com Maiden? rsss). Retornando ao palco
Phoenix, novamente pude conferir Debby Hard Girl (V), Sweet
Ibanez (B), Théo Machado (D), Rafael Suéco (G) e Mr.Zeo Ariel
(K) executando petardos não apenas do Skid Row como anunciado,
mas a pedidos do público, em meio a sons conhecidos
18 And Life, Remember Yesterday e
Forever de Bach e Cia., as músicas Somebody
Save Me e Nobody Fools do Cinderella
e Bang Bang do Danger Danger, encerrando mais
uma performance de qualidade de Debby 'cobra matéria de plantão
Hard Girl e cia. com Youth Gone Wild. Se no
palco principal estavamos bem servidos, no Dark o cronorama
não deixou por menos. Estreiando nos palcos da casa, o
Obsexion mostrou ao público presente uma interessatnte mistura
hard/heavy que nos arremete a clássicos do porte de um Crash
Diet e Skid Row na fase mais 'pesada'. Lazzy Catz (V), Christopher
Peters (G), Markk Starz (B) e L.C Drager (D) executaram petardos
autorais que despertaram interesse do público como After
The Nite, Not Anymore e Seven
Lifes, presentes no site da banda no Palco MP3, com
destaque para presença on stage dos músicos. Já no palco principal...
A banda Psicose que se apresentou há quase um ano no Ocean CLub,
exatamente no segundo evento musical da casa, retornava ao local
trazendo sua performance especial de músicas do Black Sabbath
na fase Ozzy. E como não elogiar a presença de palco marcante
da dupla Priscila (G) e Christiane
(B), a batida forte de Carla (D) e lógico, a interpretação vocal
de Graziele?!?!
Petardos do porte de Symptom Of The Universe (minha
favorita!!!), Black Sabbath e Children
Of The Grave incendiaram o público presente, ótimo
show.
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Continuando
as apresentações no palco principal, o Flesh
'n' Blood apresentou clássicos do glam oitentista do Poison.
Sandro Bongiovi (V), Ace Dall (B), Walter DeVille (G) e Wado
Rockette (D)
debutaram no Ocean com boas execuções de Fallen Angel,
Rock And Roll All Nite, Your Mama Don't
Dance e Every Rose Has Its Thorn,
com destaque para o vocal. Voltando
ao palco dark, o Firaga novamente me deu o prazer de cobrir
uma performance cover de qualidade do Hammerfal. Rodrigo Banderas
'Digão' (V), Gustavo Lugue (G), Eduardo Emygdio 'Ducca' (G),
Anderson Myung (B) e Israel Veronezi (D) interpretaram faixas
como The Dragon Lies Bleeding, Hearts
On Fire e até mesmo Brothers Of Metal (Manowar)
com destaque para o vocal Digão que continua impressionando
com sua presença de palco. E ainda em se tratando de carisma
on stage... Não sou conhecedor profundo do som do Black
Label Society, mas sempre gostei e muito do trabalho de Zakk
Wylde. Só que ver o trabalho do Mary Juana Society estreiando
nos palcos foi uma ótima experiência. Além da participação ativa
do público, Guiler (V/G), Beto (B), Quinho (G) e Toninho (D)
demonstraram boa presença de palco e ainda contaram com a participação
especial de Dani Filth (Principle Of Evil) na apresentação.
Fechando a noite no palco Dark, o
Necklace retornou ao Ocean e fez uma apresentação pra poucos...
Rafael (V), Felipe (G), Marcelo (B), Douglas (D), Rodrigo (G)
até demosntram uma boa presença de palco em músicas como Dirty
Little Thing, mas pra quem está acostumado com um outro
nível de apresentação de Velvet cover, considerei a performance
no geral apenas mediana. Seguindo o cronograma geral, duas apresentações
no palco principal, meio que espremidas. Inciando pelo Symphony
of Aggression
de Felipe (V), Peixoto 'Toninho' (D), Luiz 'Beto' (G), Luiz
'Quinho' (G) e João 'Johnny' (B) que em petardos do Megadeth
como Tornado Of Souls, Symphony Of
Destruction e Peace Sells agradaram
e muito ao público presente, incendiando a pista do Ocean. Rapidamente
após sua apresentação, os equipamentos foram trocados e a Suicide
Roses de Louis Rose (V), Willy Snake (G), Rikki Clarke (G),
Alexandre McKagan (B) e Thiago Sorum (D) apresentaram um set
que levantou um público que também era composto nesse horário
por pessoas que deixavam o torneio de Guitar Hero e adormecidos
de plantão. It's So Easy, Nightrain,
So Fine, Welcome To The Jungle
e You Cold Be Mine em meio a performance, a
todo momento se desculpavam pelo curto espaço de tempo e lembravam
da próxima apresentação da banda. Calma Louis, nós entendemos
rsss. Ao final do evento, meus parabéns pela idéia do festival
reunindo boas bandas em meio a um torneio de Guitar Hero, e
lógico, da mesma forma que comentei a má atuação da segurança
em meu último trabalho devo elogiar não apenas a mudança da
equipe como a atuação da mesma nesse evento, ponto para direção
da casa.
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AGRADECIMENTOS
- Nuish
pela realização do evento, em especial ao Renan, Akasha, toda
equipe de dj's, segurança e barmen
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Bandas
participantes com as quais tive boa relação durante a cobertura, em
especial ao pessoal do Hard Rock Tribute, Suicide Roses, Psicose
e The Harlots
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Público em geral com os quais
tive contato no evento,
em especial ao Bruno, Bruna, Ernesto, Leandro, pessoal de
Atibaia (memoria horrível pra nomes rsss), Hellchild, J. Fire, além
de tanta gente com quem conversei e novamente não recordo o nome (rsss) |
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