Aconteceu no sábado 26/09, novamente na Ocean Club, mais uma edição do festival Kama Sutra (aniversário de 03 anos), um dos mais tradicionais festivais Hard Rock de São Paulo. Embora contasse com a presença de muitas bandas além do tradicional open bar da casa (na oportunidade com 4h de duração), a grande expectativa da noite ficava por conta da presença da atriz Mônica Mattos (conhecida como vencedora do prêmio AVN 2008, o oscar do pornô mundial) com strip show e noite de autógrafos. A presença maciça de público (mais de 900 pessoas segundo a produção) apreciou performances de bandas que se apresentam com certeza frequencia na Ocean Club como Machine Gun, Use Your Guns e Wild Side & Sexton, assim como Last Mile, Aphrodytte, Killer Cat, Flawless Victory e Dead Or Alive, conhecidas de outros festivais por parte dos presentes. As ausÊncias da noite ficaram a cargo das bandas Cherokee (problemas com o vocalista) e Attar (banda do RJ, tiveram problemas de transporte no meio do caminho e com isso não tiveram como chegar a tempo no evento).

CLIQUE AQUI E CONFIRA ÁLBUM COMPLETO DO KAMA SUTRA De início, posso salientar que estive cobrindo no período da vespertino a Expomusic 2009 no Center Norte, e após passar a tarde e início da noite assistindo músicos/bandas do quiláte de Michael Angelo, David Vincent (só a presença dele já dá arepios, mestre do death metal no baixo!), Kiko Loureiro, Alexandre Hard, Aquiles Priester, Rafael Bittencourt, Tiago Delavegga e afins, certamente estaria um tanto quanto rigoroso na avaliação das bandas... Com relação ao Kama Sutra, oprimeiro ponto a se notar fora o bom número de pessoas no horário marcado para início da primeira banda, porém... O acesso principal da casa esteve fechada, segundo informações devido a reformas no local, o que forçou entrada na Ocean por uma porta lateral a qual seguia por um extenso corredor e culminava em duas saídas: uma para pista Dark em frente ao camarim (destinada à bandas e vips), outra para escadaria da casa, entre o andar da pista principal e o lounge (destianda ao público em geral). Em meio a desinformação por parte do público, um tanto quanto confuso no dado momento, a Aphrodytte (como de costume nas oportunidades que teve na Ocean) abriu a noite por volta das 23h, mas diferente das outras vezes, pude conferir enfim uma apresentação completa da banda. Gustav Hurrican (V), Roger Katt (D), Erick Skol (G) e Vinnie T. (B) ousaram no set apresentado além demonstrarem boa presença de palco, mas penso eu que o incremento que a banda dá nos covers como Pão com cerveja (Velhas Virgens) e Whole Lotta Rosie (AC/DC) falta nas músicas próprias como Endless Hate (algo do tipo, pelo som da casa ficou difícil ouvir e não encontrei infos posteriormente na internet). O vocal até mantém uma boa linha, mesmo o baterista acrescenta algo diferente, porém falta um pouco mais de ousadia na dupla G/B nessas

faixas para esta não ser considerada como mais uma banda autoral (não entendam mal, apenas achei as melodias de cordas simples em demasia, ao meu ver cabia algo a mais no que presenciei). No palco Dark, em meio a abertura do open bar, a apresentação da banda Killer Cat fora adiantada. Após uma boa performance com público contado nos dedos em seu debut no Classic N' Hard V devido horário escalado para banda na dada oportunidade, pode-se conferir uma performance de Marcelo (V), Danilo Ambrosio e Rodrigo Beker (G), Cleone (B) e Robert Sica (D) com boa presença de pessoas na pista. Metal Heart (Accept com direito a cabelo do vocal enroscado no prato da bateria), To Hell With The Devil (Stryper), See You In Hell (Grim Reaper) entre outras apresentadas, pode-se conferir um bom conjunto on stage, em especial a performance do guitar Rodrigo Beker e o instrumento do baterista Robert disposto em perfil (ou de lado para o público, como queiram), posso afirmar que Marcelo nos frontman do grupo trata-se do diferencial. Ele possui um agudo fantástico, mas pude observar em dados momentos mais limpos da voz pequenos detalhes, não diria desafinos mas parece que a própria voz não suporta o tom empregado por ele anteriormente e falha. Apenas um ponto a ser reparado pelo vocalista, uma dosagem maior nesses trechos, mas nada que o tire do posto de um dos melhores vocais da noite, e com larga reconhecidos méritos por parte dos presentes.

Retornando ao Kama Sutra, a Flawless Victory de Malo (V/G), Tony (G), Rick (B) e Ettore (D) trouxe aos presentes um repertório calcado em AC/DC e Kiss. Ao som que estão propostos a executar (algo mais simples, cru, direto), em especial nas coverização de músicas do AC/DC, o que vi foi uma boa apresentação, nada sensacional mas como citei anteriormente, DIRETO, com boa aceitação do público em faixas como Jailbreak e Love Gun. Já no palco Dark seguiriamos com a Dead Or Alive... Logo de início o vocal Danni Darko avisou que estava com problemas na voz, dali por diante se veria um guitar solo agitando público participativo e sucessivos erros de execução, entradas em tempo errado, muitos erros de sequência que comprometeram a parte técnica, mas a questão interação com público de Luiz e Tiago (G), Carlos (D), Trevoso (B) e Gustavo (K) salvou o show que contou com faixas do Bon Jovi como Livin On A Prayer, You Give Love A Bad Name, Born To Be My Baby (executada duas vezes) e I’ll Be There For You.

Passado um hiato sem apresentações no palco Dark e um alvoroço devido bandeira presente no palco principal, fora o momento do strip show de Mônica Mattos no palco principal da Ocean Club. Confesso que pouco pude fotografar no momento, apenas assistir de certa distância devido empurra-empurra dos tidos 'cuecas-de-plantão' que bradavam a cada gestual da atriz. Após a performance, quem se apresentou na pista principal fora a banda Wild Side / Sexton (cover de Mötler Crüe e som próprio). Ash, Todd, Fozzy e Nico são conhecidos do público da casa, formam uma banda certinha, entrosada, que prima pelo conjunto devido aos anos de estrada sem possuir um destaque individual, e conseguiram bom resultado através de execuções para Son Of A Bitch (Nazareth), Looks That Kill e Wild Side (Motley), entre outras. Após um grande hiato sem apresentações na pista Dark devido ausência de bandas, a Machine Gun de Max (V), Rafael e Raphael (G), Rafael (D) e Vinicius (B) se apresentou no palco do open bar como (acreditem) banda de encerramento das atividades. Confesso que os integrantes tem me cobrado há muito sobre matérias escritas nas quais eles se apresentem, em especial o baterista (um dos três 'Rafaéis' da line up rsss), um amigo de longa data, mas por questões de mero desencontro não cubri muitos festivais nos quais a Machine Gun esteve incluida. Assisitndo a performance em músicas como Monkey Business e Unskinny Bop tive uma boa surpresa, mas os pedidos por Ace Of Spades (Motorhead) e consequente execução da mesma por parte da banda me chamaram a atenção. Nessa parte do show pude notar que Vinicius e o Rafael 'batera' são meio que os pilares do conjunto que se resume a Machine Gun, o ritmo empregado na bateria dita o ritmo dos outros instrumentistas que o faz com presença de palco e interação com o público, em especial VInicius e Max, seguidos pelo entrosamento da dupla de Rafaéis nas gutiarras. Já em faixas como 18 And Life e Youth Gone Wild do Skid Row que exigem um pouco mais do vocal, pude perceber que mesmo se esforçando, falta o detalhe da potência no agudo do Max quando a música o exige, mesmo o vocal driblando tal situação com chamados junto ao público para os tais participarem. No geral uma boa banda que fezos presentes literalmente banguearem e cantarem ao seu lado na pista.

As performances derradeiras na pista Phoenix se aproximavam. Primeiramente a Last Mile de Thiago (V), Fake e Luh (G), Andy (B), Douglas (D) e Loirão (K) fizeram uma boa apresentação demonstrando entrosamento interagindo entre si, com destaque para o vocalista Thiago que chama atenção pelo timbre rasgado e despojo on stage em músicas do Cinderella como Shelter Me (apenas trecho), Nothing For Nothing e Gypsy Road. Encerrando a noite, nada mehor do que Louis (V), Willy Snake e Gui (G), Ale El Mariachi (B) e Vikki (D) trazendo ao palco a Use Your Guns, melhor cover de Guns N' Roses da atualidade, com seu repertório calcado em petardos como Nightrain, Mr. Brownstone, It’s So Easy, My Michelle, Sweet Child O’ Mine, Civil War, Welcome To The Jungle, You Could Be Mine, Paradise City... O resumo geral seria público agitando do início ao fim, impossível não citá-los como destaques da noite! Louis mantém a boa forma de apresentações anteriores enquanto Willy continua roubando a cena, seja pelos solos ou na interação com Ale.